Uma breve homenagem aos meus pais e minha família, meu maior tesouro!
13.2.11
CRÔNICA DE UMA MULHER DE QUASE 40
Quando eu tinha 17 anos, minha preocupação era ter um trabalho e poder comprar minhas coisinhas, escolher uma profissão, fazer faculdade...
Aos 20, nem sei se era um objetivo, mas o sonho era me casar, formar uma família, ter filhos... Tudo transcorreu tão perfeitamente!
Aos 30, já separada, com dois filhos lindos, fazendo faculdade de jornalismo depois de trabalhar anos em outra área, vivi minha primeira grande crise existencial. Foi quando realmente comecei a questionar sobre o que eu queria da vida. Até então, minhas prioridades eram a satisfação de necessidades simples e bem pessoais. Mas depois de uma escolha tão perigosa que é a separação, a mulher precisa ter consciência de que terá que arcar com as conseqüências da sua decisão. Vai sofrer, sim. Vai ter privações financeiras, vai passar momentos tensos e estressantes.
E aí corremos o risco de entrar em uma paranóia de querer provar que somos capazes de viver sozinhas, sem depender de ninguém. De mostrar para o mundo como somos autosuficientes. Pelo menos foi o que aconteceu comigo e gerou esta minha primeira “grande crise”.
Corri atrás de trabalho e estudos como jamais havia imaginado. Faculdade, pós-graduações, especializações no exterior... Tudo isso aliado aos cuidados com a casa e com os filhos. Foram anos realmente tensos. Mas a vontade de provar que era boa o suficiente, sempre me manteve motivada.
Agora pago o preço de ter aberto mão de certas coisas por conta de um objetivo que hoje, nos meus quase 40, já não tem mais tanta importância.
Tenho satisfação imensa em dizer que sou uma mulher realizada e reconhecida profissionalmente, sem perder as ambições, claro. Tenho filhos que só me dão orgulho, graças à educação que foi possível com o apoio do pai deles também, e isso não é demagogia.
Já o grande amor da minha vida perdi, há pouco tempo, por conta do egoísmo profissional e de tantos outros afazeres que considerava mais importantes. Perdi, sem volta! E tive que exercitar muito meu desprendimento para assumir que falhei. Mas é como dizem, a gente não valoriza muito o que está ali sempre na nossa mão. Game over pra mim...
Felizmente a maturidade dos quase 40 (ainda faltam três) me ajuda a enfrentar a crise com mais serenidade. Entender que a fase que estou vivendo é uma espécie de “ressaca” provocada pela alta dosagem que autoconfiança. E que ela já está quase passando.
Se falhei, tudo bem... Ninguém é perfeito.
Entendo que tudo tem seu tempo e depois das perdas, decidi que vou dar "um tempo" nos estudos, investir mais em mim, abrir os olhos para quem está à minha volta. Talvez isso me proporcione outro tipo de satisfação ou um relacionamento afetivo mais equilibrado, não sei...
O importante é não desistir, nem de ser feliz, nem que se questionar, nem de buscar...
É como diria nosso Rei Roberto: “Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi.”
Aos 20, nem sei se era um objetivo, mas o sonho era me casar, formar uma família, ter filhos... Tudo transcorreu tão perfeitamente!
Aos 30, já separada, com dois filhos lindos, fazendo faculdade de jornalismo depois de trabalhar anos em outra área, vivi minha primeira grande crise existencial. Foi quando realmente comecei a questionar sobre o que eu queria da vida. Até então, minhas prioridades eram a satisfação de necessidades simples e bem pessoais. Mas depois de uma escolha tão perigosa que é a separação, a mulher precisa ter consciência de que terá que arcar com as conseqüências da sua decisão. Vai sofrer, sim. Vai ter privações financeiras, vai passar momentos tensos e estressantes.
E aí corremos o risco de entrar em uma paranóia de querer provar que somos capazes de viver sozinhas, sem depender de ninguém. De mostrar para o mundo como somos autosuficientes. Pelo menos foi o que aconteceu comigo e gerou esta minha primeira “grande crise”.
Corri atrás de trabalho e estudos como jamais havia imaginado. Faculdade, pós-graduações, especializações no exterior... Tudo isso aliado aos cuidados com a casa e com os filhos. Foram anos realmente tensos. Mas a vontade de provar que era boa o suficiente, sempre me manteve motivada.
Agora pago o preço de ter aberto mão de certas coisas por conta de um objetivo que hoje, nos meus quase 40, já não tem mais tanta importância.
Tenho satisfação imensa em dizer que sou uma mulher realizada e reconhecida profissionalmente, sem perder as ambições, claro. Tenho filhos que só me dão orgulho, graças à educação que foi possível com o apoio do pai deles também, e isso não é demagogia.
Já o grande amor da minha vida perdi, há pouco tempo, por conta do egoísmo profissional e de tantos outros afazeres que considerava mais importantes. Perdi, sem volta! E tive que exercitar muito meu desprendimento para assumir que falhei. Mas é como dizem, a gente não valoriza muito o que está ali sempre na nossa mão. Game over pra mim...
Felizmente a maturidade dos quase 40 (ainda faltam três) me ajuda a enfrentar a crise com mais serenidade. Entender que a fase que estou vivendo é uma espécie de “ressaca” provocada pela alta dosagem que autoconfiança. E que ela já está quase passando.
Se falhei, tudo bem... Ninguém é perfeito.
Entendo que tudo tem seu tempo e depois das perdas, decidi que vou dar "um tempo" nos estudos, investir mais em mim, abrir os olhos para quem está à minha volta. Talvez isso me proporcione outro tipo de satisfação ou um relacionamento afetivo mais equilibrado, não sei...
O importante é não desistir, nem de ser feliz, nem que se questionar, nem de buscar...
É como diria nosso Rei Roberto: “Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi.”
12.2.11
Cuide da SUA vida!!
Mirtes não se agüentou e contou para a Lurdes:
- Viram teu marido entrando num motel.
A Lurdes abriu a boca e arregalou os olhos. Ficou como uma estátua de
espanto, durante um minuto, um minuto e meio. Depois pediu detalhes.
- Quando? Onde? Com quem?
- Ontem. No Discretíssimu's.
- Com quem? Com quem?
- Isso eu não sei.
- Mas como? Era alta? Magra? Loira? Puxava de uma perna?
- Não sei, Lu.
- Carlos Alberto me paga. Ah, me paga.
Quando o Carlos Alberto chegou em casa a Lurdes anunciou que iria
deixá-lo e contou por quê.
- Mas que história é essa, Lurdes? Você sabe quem era a mulher que
estava comigo no motel. Era você!
- Pois é. Maldita hora em que eu aceitei ir. - Discretíssimu's! Toda a
cidade ficou sabendo. Ainda bem que não me identificaram.
- Pois então?
- Pois então, que eu tenho que deixar você. Não vê? É o que todas as
minhas amigas esperam que eu faça. Não sou mulher de ser enganada pelo
marido e não reagir.
- Mas você não foi enganada. Quem estava comigo era você!
- Mas elas não sabem disso!
- Eu não acredito, Lurdes! Você vai desmanchar nosso casamento por
isso? Por uma convenção?
- Vou!
- Mais tarde, quando a Lurdes estava saindo de casa, com as malas, o
Carlos Alberto a interceptou. Estava sombrio:
- Acabo de receber um telefonema - disse. - Era o Dico.
- O que ele queria?
- Fez mil rodeios, mas acabou me contando. Disse que, como meu amigo,
tinha que contar.
- O quê?
- Você foi vista saindo do motel Discretíssimu's ontem, com um homem.
- O homem era você!
- Eu sei, mas eu não fui identificado.
- Você não disse que era você?
- O quê? Para que os meus amigos pensem que eu vou a motel com a minha
própria mulher?
- E então?
- Desculpe, Lurdes, mas...
- Mas o quê???
- Vou ter que te dar uma surra... "
(Luiz Fernando Veríssimo)
MORAL DA HISTÓRIA :
DEVEMOS CUIDAR APENAS DA NOSSA SAÚDE, PORQUE DA NOSSA VIDA, TODO MUNDO
CUIDA...
(enviado pela minha irmã Maris)
- Viram teu marido entrando num motel.
A Lurdes abriu a boca e arregalou os olhos. Ficou como uma estátua de
espanto, durante um minuto, um minuto e meio. Depois pediu detalhes.
- Quando? Onde? Com quem?
- Ontem. No Discretíssimu's.
- Com quem? Com quem?
- Isso eu não sei.
- Mas como? Era alta? Magra? Loira? Puxava de uma perna?
- Não sei, Lu.
- Carlos Alberto me paga. Ah, me paga.
Quando o Carlos Alberto chegou em casa a Lurdes anunciou que iria
deixá-lo e contou por quê.
- Mas que história é essa, Lurdes? Você sabe quem era a mulher que
estava comigo no motel. Era você!
- Pois é. Maldita hora em que eu aceitei ir. - Discretíssimu's! Toda a
cidade ficou sabendo. Ainda bem que não me identificaram.
- Pois então?
- Pois então, que eu tenho que deixar você. Não vê? É o que todas as
minhas amigas esperam que eu faça. Não sou mulher de ser enganada pelo
marido e não reagir.
- Mas você não foi enganada. Quem estava comigo era você!
- Mas elas não sabem disso!
- Eu não acredito, Lurdes! Você vai desmanchar nosso casamento por
isso? Por uma convenção?
- Vou!
- Mais tarde, quando a Lurdes estava saindo de casa, com as malas, o
Carlos Alberto a interceptou. Estava sombrio:
- Acabo de receber um telefonema - disse. - Era o Dico.
- O que ele queria?
- Fez mil rodeios, mas acabou me contando. Disse que, como meu amigo,
tinha que contar.
- O quê?
- Você foi vista saindo do motel Discretíssimu's ontem, com um homem.
- O homem era você!
- Eu sei, mas eu não fui identificado.
- Você não disse que era você?
- O quê? Para que os meus amigos pensem que eu vou a motel com a minha
própria mulher?
- E então?
- Desculpe, Lurdes, mas...
- Mas o quê???
- Vou ter que te dar uma surra... "
(Luiz Fernando Veríssimo)
MORAL DA HISTÓRIA :
DEVEMOS CUIDAR APENAS DA NOSSA SAÚDE, PORQUE DA NOSSA VIDA, TODO MUNDO
CUIDA...
(enviado pela minha irmã Maris)
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Quem sou eu
- Marilena Chociai
- Pato Branco , Paraná, Brazil
- Jornalista da Rádio e Tv Educativa do Paraná - TV Paraná Turismo. Mestra em Comunicação - Produção Audiovisual pela Universidad Europea del Atlántico. Pós graduada em Produção de Documentário pela EICTV - Escola Internacional de Cinema e TV de Cuba. Pós-graduada em Telejornalismo pela FAG. Graduada em Comunicação Social, Jornalismo, pela Fadep. Funcionária da TV Sudoeste - Rede Celinauta de Comunicação entre os anos de 1992 e 2018.