Reportagem de Marilena Chociai sobre o uso excessivo de defensivos agrícolas nas lavouras da Região Sudoeste do Paraná e consequências para a saúde dos agricultores. Imagens: Zé Tumelero. Edição: Andreia Menegaro. Veículo: TV Sudoeste.
30.11.10
29.11.10
"ASSENTADOS"
Reportagem de Marilena Chociai sobre o Assentamento Celso Furtado, em Quedas do Iguaçu. Segunda colocada no Prêmio Amsop de Comunicação 2010. Cinegrafista: Evadi Zumba Peroni. Edição: Andre Lessei.
28.11.10
Prêmio Amsop de Comunicação 2010.
Com o cinegrafista Zumba Peroni. Segundo lugar, com a reportagem "Assentados - do barraco à conquista da terra". Nela, voltamos à área ocupada pelo MST em Quedas do Iguaçu, sete ano depois, para saber como vivem alguns dos personagens que acompanhamos durante a ocupação. Assim que der eu posto o vídeo aqui. A edição foi de André Lessei. (foto Zeca Bet)
É preciso saber perder.
Alguns dos momentos mais importantes da minha vida, tenho experimentado depois dos trinta anos: A conquista de um diploma de jornalista, as especializações na área, as primeiras viagens ao exterior, a adolescência dos filhos, as manifestações gratuitas de reconhecimento, o amor maduro... O exercício da capacidade de ceder.
Talvez aquela angústia, aquele mal estar social por querer ter sempre mais ou ser sempre o melhor (que nos consumia há pouco tempo), nos tenha causado dor o suficiente para começarmos a mudar a forma de ver o mundo. Com o tempo a gente vai compreendendo que as coisas que não são como gostaríamos também podem ser boas. Que a vida continua para todos.
Percebemos, com muita clareza, que tudo é cíclico. Que o “gás” que tínhamos há dez anos, hoje é combustível injetado por novos talentos que surgem a todo o momento.
Descobrimos que às vezes é preciso sim, sair de cena e dar lugar para quem é a “bola da vez”.
E isso não é fácil. Dói muito, machuca o orgulho, derruba a autoestima.
Talvez este seja o momento de olhar pra trás e fazer um balanço. Entender o que realmente valeu a pena até agora. Traçar um novo caminho a seguir, com o diferencial da experiência e da história que construímos. Uma via onde as coisas realmente importantes façam a diferença.
Apesar dos meus trinta e poucos anos e de tantas conquistas e decepções, ainda é difícil perder.
Mesmo que este “perder” não signifique ser o pior.
Ainda passam pela cabeça os momentos de alienação que tentam encontrar culpados pelas nossas frustrações.
Mas de repente, lembro de tantas pessoas boas que caminham comigo, verdadeiramente companheiras e fieis. Colegas de trabalho e de vida pelos quais torço mais do que por mim mesma. E então consigo perceber o quanto sou grata às pessoas que estão do meu lado e que vibram comigo a cada conquista, mesmo que não seja o primeiro lugar.
Talvez aquela angústia, aquele mal estar social por querer ter sempre mais ou ser sempre o melhor (que nos consumia há pouco tempo), nos tenha causado dor o suficiente para começarmos a mudar a forma de ver o mundo. Com o tempo a gente vai compreendendo que as coisas que não são como gostaríamos também podem ser boas. Que a vida continua para todos.
Percebemos, com muita clareza, que tudo é cíclico. Que o “gás” que tínhamos há dez anos, hoje é combustível injetado por novos talentos que surgem a todo o momento.
Descobrimos que às vezes é preciso sim, sair de cena e dar lugar para quem é a “bola da vez”.
E isso não é fácil. Dói muito, machuca o orgulho, derruba a autoestima.
Talvez este seja o momento de olhar pra trás e fazer um balanço. Entender o que realmente valeu a pena até agora. Traçar um novo caminho a seguir, com o diferencial da experiência e da história que construímos. Uma via onde as coisas realmente importantes façam a diferença.
Apesar dos meus trinta e poucos anos e de tantas conquistas e decepções, ainda é difícil perder.
Mesmo que este “perder” não signifique ser o pior.
Ainda passam pela cabeça os momentos de alienação que tentam encontrar culpados pelas nossas frustrações.
Mas de repente, lembro de tantas pessoas boas que caminham comigo, verdadeiramente companheiras e fieis. Colegas de trabalho e de vida pelos quais torço mais do que por mim mesma. E então consigo perceber o quanto sou grata às pessoas que estão do meu lado e que vibram comigo a cada conquista, mesmo que não seja o primeiro lugar.
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Quem sou eu
- Marilena Chociai
- Pato Branco , Paraná, Brazil
- Jornalista da Rádio e Tv Educativa do Paraná - TV Paraná Turismo. Mestra em Comunicação - Produção Audiovisual pela Universidad Europea del Atlántico. Pós graduada em Produção de Documentário pela EICTV - Escola Internacional de Cinema e TV de Cuba. Pós-graduada em Telejornalismo pela FAG. Graduada em Comunicação Social, Jornalismo, pela Fadep. Funcionária da TV Sudoeste - Rede Celinauta de Comunicação entre os anos de 1992 e 2018.