Depois de 13 anos, finalmente minha ficha caiu: meu filho cresceu!
E de repente, instigada por uma conquista dele em um concurso de fotografia do qual eu também participei, me peguei pensando em superação, em evolução.
É que nós, pais, temos a mania de nos achar onipotentes perante os filhos. Só entendemos que eles realmente são capazes de fazer coisas sem nossa interferência, quando eles nos superam. E foi justamente o que aconteceu comigo.
Descobri que meu filho tem talento e que o talento dele é infinitamente superior ao meu!
Tudo começou pela música: o garoto é capaz de tocar qualquer solo na guitarra sem o menor sacrifício enquanto eu fico decorando os acordes da bossa-nova. Depois foi no xadrez – a primeira vez que ele me venceu sem eu deixar foi uma sensação muito louca - e agora, na fotografia! Ele tem uma percepção que vai muito além da minha limitada preocupação com luz, enquadramento, técnica.
O que sinto hoje é um misto de orgulho e dúvida...
E isso acontece quando seu filho faz algo bem melhor do que você e sem o menor esforço.
Ou quando ele começa a explodir talentos em áreas que você nem imaginaria.
Quando você descobre que ele gosta de navegar pela net tanto quanto você e que usa o Orkut sem você saber, porque também tem amigos e, mesmo que você não queira, precisa enfrentar os desfios e perigos deste mundo.
Mas por que precisamos passar por isso? Acredito que seja porque a evolução dos filhos passa por superar o que nós, pais, achávamos que fosse a coisa mais importante do mundo.
Hoje vejo meu filho fazendo coisas que eu fazia, de maneira original e bem mais surpreendente.
É como se meu bebê estivesse dando seu grito de independência. É como se dissesse: “mãe, você fez tudo direitinho e eu posso fazer isso!”
É... filhos crescem e, como ouvi tantas vezes - mesmo resistindo em acreditar - eles são para o mundo.
O que nos resta é prepará-los para a jornada e para serem pessoas melhores, não só para o mundo, mas para eles mesmos, melhores até do que nós fomos ou somos, porque isso também será importante pra eles um dia.
25.3.09
22.3.09
ELE SIMPLESMENTE NÃO QUIS...
“Se ele não ligou nem marcou um novo encontro , não é porque é tímido, teve que viajar, perdeu seu número de telefone ou sofreu um acidente; é porque NÃO QUIS.”
Lendo a resenha do filme “Ele não está tão a fim de você” (He`s just not that Into You, EUA, 2009), levei uma porrada na cara enquanto lia essa frase.
Por sinal já li tanta coisa parecida em artigos sobre relacionamentos que até perdi a conta e a tal “porrada” já nem dói mais.
Mesmo assim ainda é difícil de encarar essa, não? Mas é assim mesmo que funciona...
Com 35 anos e muitas desilusões amorosas, ainda não aprendi a resistir à tentação de fantasiar depois de um primeiro encontro. Confesso que tento, resisto, mas no fim lá estou eu sonhando, como a grande maioria de nós, mulheres.
Então no dia seguinte o celular não tocaaaaaaa!
Bem, ele deve ter perdido o meu número... é, foi isso...
Que angústia. Será que decepcionei? Falei demais? Mas o papo foi tão empolgante pra mim (rsrsrsrs). Será que estava com mau hálito? Meu perfume era forte?
Uma semana depois... nadaaaaaa!
Sim, todas nós estamos sujeitas a ter uma desilusão assim. Talvez por isso já não me empolgo... TANTO (rs).
Não me empolgo, nem corro atrás. Mas também não consigo o que muitas vezes eu gostaria de continuar tendo.
Então eu pergunto: o que é pior? O que está certo ou errado?
Sei lá... A única coisa da qual tenho certeza é que vivo intensamente! E se o primeiro encontro parece perfeito, eu aproveito ao máximo sem me preocupar se o telefone vai tocar no dia seguinte.
Nesse ciclo vicioso de encontros e despedidas, continuo buscando alguém que me faça sonhar e quem sabe até correr atrás no dia seguinte...
Lendo a resenha do filme “Ele não está tão a fim de você” (He`s just not that Into You, EUA, 2009), levei uma porrada na cara enquanto lia essa frase.
Por sinal já li tanta coisa parecida em artigos sobre relacionamentos que até perdi a conta e a tal “porrada” já nem dói mais.
Mesmo assim ainda é difícil de encarar essa, não? Mas é assim mesmo que funciona...
Com 35 anos e muitas desilusões amorosas, ainda não aprendi a resistir à tentação de fantasiar depois de um primeiro encontro. Confesso que tento, resisto, mas no fim lá estou eu sonhando, como a grande maioria de nós, mulheres.
Então no dia seguinte o celular não tocaaaaaaa!
Bem, ele deve ter perdido o meu número... é, foi isso...
Que angústia. Será que decepcionei? Falei demais? Mas o papo foi tão empolgante pra mim (rsrsrsrs). Será que estava com mau hálito? Meu perfume era forte?
Uma semana depois... nadaaaaaa!
Sim, todas nós estamos sujeitas a ter uma desilusão assim. Talvez por isso já não me empolgo... TANTO (rs).
Não me empolgo, nem corro atrás. Mas também não consigo o que muitas vezes eu gostaria de continuar tendo.
Então eu pergunto: o que é pior? O que está certo ou errado?
Sei lá... A única coisa da qual tenho certeza é que vivo intensamente! E se o primeiro encontro parece perfeito, eu aproveito ao máximo sem me preocupar se o telefone vai tocar no dia seguinte.
Nesse ciclo vicioso de encontros e despedidas, continuo buscando alguém que me faça sonhar e quem sabe até correr atrás no dia seguinte...
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Quem sou eu
- Marilena Chociai
- Pato Branco , Paraná, Brazil
- Jornalista da Rádio e Tv Educativa do Paraná - TV Paraná Turismo. Mestra em Comunicação - Produção Audiovisual pela Universidad Europea del Atlántico. Pós graduada em Produção de Documentário pela EICTV - Escola Internacional de Cinema e TV de Cuba. Pós-graduada em Telejornalismo pela FAG. Graduada em Comunicação Social, Jornalismo, pela Fadep. Funcionária da TV Sudoeste - Rede Celinauta de Comunicação entre os anos de 1992 e 2018.