10.7.11

Sobre esse negócio de escrever...

Neste sábado comecei uma jornada de três meses de um curso de dramaturgia oferecido pelo Núcleo de Dramaturgia do Sesi Cultural em algumas cidades paranaenses.

O professor Luiz Henrique Dias, dramaturgo e diretor de uma Companhia Teatral em Foz do Iguaçu, compartilhou conosco seu jeito de criar e me identifiquei profundamente com ele. É mais ou menos como uma "entidade" que toma conta da gente e a coisa sai, assim, de uma hora pra outra - que fique bem claro que estamos falando de textos artísticos.

Comigo é assim... Normalmente algo acontece e desencadeia tudo isso. Quando é tragédia então... ai, que delícia, como surgem as palavras!!! Simples assim.

Pelo menos eu pensava que era simples. Agora, lendo alguns autores de teatro, novamente percebo que a virtude de um bom texto está em dizer mais com menos. Não importa se as palavras insistem em surgir umas após as outras desenfreadamente. Nem tudo precisa ser minuciosamente explicado.

A gente, acostumada a produzir texto pra tevê, costuma deixar tudo mastigadinho. Tem até as imagens pra ajudar, olha que maravilha!

É, mas estou vendo que este curso de dramaturgia será um grande desafio pra mim. O desafio da síntese!

No final, um texto objetivo e inteligente é uma bela forma de respeito e valorização da capacidade de entendimento do nosso leitor.

6 comentários:

Sharon Caleffi disse...

Oi Marilena! Eu fiquei super confusa... você tem que expressar sua singularidade, mas não pode ser clichê. você tem que deixar a entidade comandar, mas não pode subestimar o leitor, ou expectador...

a arte é só o que perturba, então colocamos crianças assassinadas para provocar o distanciamento.

saí muito confusa da aula sábado.

Marilena Chociai disse...

Bem, eu como adoro um conflito, estou fascinada com tudo isso Sharon!!!

Arkdoken disse...

Marilena, por favor, não seja um desses jornalistas que têm vergonha de seu povo, que mostra ao mundo sòmente nossas mazelas e nunca nossas realizações, que são muitas e grandiosas. Nenhum povo é melhor do que o nosso, nem pior. Cada um está atravessando uma fase histórica, e um grupo que tem o dever de valorizar as conquistas de seu povo é, seguramente, o dos jornalistas.

Marilena Chociai disse...

Eu amo meu país e meu povo. Amo a comunicação regional. Temos aqui no Brasil problemas que todo mundo tem. Uns em maior outros em menor intensidade. Não me entenda mal, por favor!

Marilena Chociai disse...

ARKDOKEN
Se você vir minhas reportagens na tevê e acompanhar um pouco meu trabalho, terá uma noção do quanto valorizo iniciativas bem sucedidas do nosso povo voltadas para o desenvolvimento humano.

Arkdoken disse...

Ôi, Marilena, desculpe meu mutismo ante sua preciosa atenção, mas só agora acordei. Devo mesmo ter entendido mal e interpretado ligeiramente seu artigo. Torço pra que você venha a ser uma grande estrela do jornalismo e sempre com a confiança em e de seu povo. Um abraço cordial.

Quem sou eu

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Pato Branco , Paraná, Brazil
Jornalista da Rádio e Tv Educativa do Paraná - TV Paraná Turismo. Mestra em Comunicação - Produção Audiovisual pela Universidad Europea del Atlántico. Pós graduada em Produção de Documentário pela EICTV - Escola Internacional de Cinema e TV de Cuba. Pós-graduada em Telejornalismo pela FAG. Graduada em Comunicação Social, Jornalismo, pela Fadep. Funcionária da TV Sudoeste - Rede Celinauta de Comunicação entre os anos de 1992 e 2018.