29.6.09
Por que o bacharelado em Jornalismo ainda é imprescindível para a sociedade?
* Ismar Capistrano C. Filho
O julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre o Recurso Extraordinário 511961, na quarta, 17 de junho de 2009, mostrou-se completamente equivocado não só em sua sentença, mas nos argumentos tanto dos defensores quanto dos opositores à exigência legal do diploma de bacharelado para o exercício do Jornalismo.
O que caracteriza como perícia da atividade jornalística não é tão somente a conduta moral, ética e honesta do relato verídico dos fatos. Não há curso superior que possa garantir essa qualidade que deve compor a idoneidade humana. Até os referenciais para tal julgamento são, em determinadas situações, confusos dado que pode haver diversas versões sobre uma realidade.
A missão do jornalismo é, sobretudo, reconstruir essa multiplicidade de significados, dando vozes para os diferentes atores sociais por meio de um constante processo de checagem dos fatos. Todavia, não se pode aceitar que essa dificuldade justifique a produção de notícias baseadas numa supra-realidade que, muitas vezes, atende a exclusos interesses políticos, econômicos e culturais dos grupos controladores dos meios de comunicação. Mas infelizmente, essa situação é fato e, na maioria das vezes, os jornalistas pouco podem fazer contra essa circunstância porque, mesmo sendo um serviço imprescindível para a vida democrática, a produção jornalística está predominantemente submetida à lógica empresarial das indústrias culturais.
Duas éticas se confrontam nas redações: de lado, o interesse público, defendido pelos jornalistas, e de outro o particular dos empresários, comprometidos com a gestão, a sustentabilidade, a audiência e o lucro do negócio. Nesse contexto, restam três saídas para a ética jornalística: as brechas, as fissuras e os embates. As primeiras são as notícias que não estão submetidas aos interesses editoriais das instituições, permitindo uma autonomia de atuação para esses profissionais. Já as fissuras são os espaços não vigiados que possibilitam a subversão da política editorial. No embate, a ética dos jornalistas possui um trunfo: a credibilidade de reconstruir a diversidade equânime do real é, sem dúvida, o maior patrimônio de qualquer instituição jornalística. Publicar notícias que distorcem voluntariamente à realidade em benefício do jogo de interesses pode comprometer o principal capital cultural dessas empresas, mesmo sendo, em muitos casos, sua principal rentabilidade. Assim, o jornalista deve posicionar-se constantemente de maneira crítica nas redações, questionando, resistindo e negociando a reconstrução da realidade apresentada por esses veículos. Sua ética torna-se uma postura de constante confronto. Jornalista conformado e acomodado em veículos comerciais é indício de subserviência à ética empresarial.
Desta maneira, a perícia principal do jornalismo é a seleção dos fatos atuais de relevância pública para a difusão coletiva. Para isso, o profissional precisa de uma profunda formação humanística baseada na compreensão do que seja o público, o convívio social, a diversidade cultural e as relações democráticas. O jornalista atua como fomentador do debate público, essencial para as decisões partilhadas. Além dessa formação ampla, o jornalista necessita também de uma capacitação técnica específica para produzir notícias adequadas às características dos veículos e dos receptores. Deve buscar superar a defasagem entre a transmissão e a recepção, através de iniciativas colaborativas e participativas na produção noticiosa. Por isso, o bacharelado é um curso imprescindível para a formação dos jornalistas dado que é a única graduação que permite um conhecimento, ao mesmo tempo, amplo e focado sobre um campo.
Lamentavelmente, nada disso foi discutido no Supremo. Os votos e argumentos da defesa e acusação, em nada, abordaram a missão pública do jornalismo, suas dificuldades, sua ética, sua perícia e sua técnica. Limitaram-se a discussões sobre a livre iniciativa de mercado para o exercício das profissões, a liberdade de expressão como um direito de foro íntimo (e não público) e à moralidade particular do testemunho da realidade. A regulamentação do jornalismo passa agora mais do que nunca para o âmbito das lutas sociais pela democratização da comunicação.
* Professor universitário dos cursos de Jornalismo da UFC, Fa7 e Fanor. Jornalista e assessor de comunicação.
O julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre o Recurso Extraordinário 511961, na quarta, 17 de junho de 2009, mostrou-se completamente equivocado não só em sua sentença, mas nos argumentos tanto dos defensores quanto dos opositores à exigência legal do diploma de bacharelado para o exercício do Jornalismo.
O que caracteriza como perícia da atividade jornalística não é tão somente a conduta moral, ética e honesta do relato verídico dos fatos. Não há curso superior que possa garantir essa qualidade que deve compor a idoneidade humana. Até os referenciais para tal julgamento são, em determinadas situações, confusos dado que pode haver diversas versões sobre uma realidade.
A missão do jornalismo é, sobretudo, reconstruir essa multiplicidade de significados, dando vozes para os diferentes atores sociais por meio de um constante processo de checagem dos fatos. Todavia, não se pode aceitar que essa dificuldade justifique a produção de notícias baseadas numa supra-realidade que, muitas vezes, atende a exclusos interesses políticos, econômicos e culturais dos grupos controladores dos meios de comunicação. Mas infelizmente, essa situação é fato e, na maioria das vezes, os jornalistas pouco podem fazer contra essa circunstância porque, mesmo sendo um serviço imprescindível para a vida democrática, a produção jornalística está predominantemente submetida à lógica empresarial das indústrias culturais.
Duas éticas se confrontam nas redações: de lado, o interesse público, defendido pelos jornalistas, e de outro o particular dos empresários, comprometidos com a gestão, a sustentabilidade, a audiência e o lucro do negócio. Nesse contexto, restam três saídas para a ética jornalística: as brechas, as fissuras e os embates. As primeiras são as notícias que não estão submetidas aos interesses editoriais das instituições, permitindo uma autonomia de atuação para esses profissionais. Já as fissuras são os espaços não vigiados que possibilitam a subversão da política editorial. No embate, a ética dos jornalistas possui um trunfo: a credibilidade de reconstruir a diversidade equânime do real é, sem dúvida, o maior patrimônio de qualquer instituição jornalística. Publicar notícias que distorcem voluntariamente à realidade em benefício do jogo de interesses pode comprometer o principal capital cultural dessas empresas, mesmo sendo, em muitos casos, sua principal rentabilidade. Assim, o jornalista deve posicionar-se constantemente de maneira crítica nas redações, questionando, resistindo e negociando a reconstrução da realidade apresentada por esses veículos. Sua ética torna-se uma postura de constante confronto. Jornalista conformado e acomodado em veículos comerciais é indício de subserviência à ética empresarial.
Desta maneira, a perícia principal do jornalismo é a seleção dos fatos atuais de relevância pública para a difusão coletiva. Para isso, o profissional precisa de uma profunda formação humanística baseada na compreensão do que seja o público, o convívio social, a diversidade cultural e as relações democráticas. O jornalista atua como fomentador do debate público, essencial para as decisões partilhadas. Além dessa formação ampla, o jornalista necessita também de uma capacitação técnica específica para produzir notícias adequadas às características dos veículos e dos receptores. Deve buscar superar a defasagem entre a transmissão e a recepção, através de iniciativas colaborativas e participativas na produção noticiosa. Por isso, o bacharelado é um curso imprescindível para a formação dos jornalistas dado que é a única graduação que permite um conhecimento, ao mesmo tempo, amplo e focado sobre um campo.
Lamentavelmente, nada disso foi discutido no Supremo. Os votos e argumentos da defesa e acusação, em nada, abordaram a missão pública do jornalismo, suas dificuldades, sua ética, sua perícia e sua técnica. Limitaram-se a discussões sobre a livre iniciativa de mercado para o exercício das profissões, a liberdade de expressão como um direito de foro íntimo (e não público) e à moralidade particular do testemunho da realidade. A regulamentação do jornalismo passa agora mais do que nunca para o âmbito das lutas sociais pela democratização da comunicação.
* Professor universitário dos cursos de Jornalismo da UFC, Fa7 e Fanor. Jornalista e assessor de comunicação.
FONTE: FENAJ
28.6.09
OS BONS MORREM CEDO...
Elis, Renato Russo, Cazuza, Maysa, Cassia Eller, Elvis, Lennon, Kurt Cobain, Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison... ufa! A lista é extensa...
E agora, Michael, o superastro da música Pop.
O furor que a notícia causou entre fãs e não-fãs, me fez lembrar quantos “bons” tiveram a carreira encerrada por tragédias.
Então analiso se foi a morte precoce que os tornou tão importantes.
Por uma série de fatores, quem morre no auge da carreira torna imortais seus sucessos e isso pode estar relacionado à tragédia. É natural nos reconhecermos no sofrimento do outro, ainda mais quando é um ídolo!
Cazuza me emociona até hoje! Alguém pode não se sensibilizar ao ouvir “Quase um Segundo”?
E “Vento no Litoral” de Renato Russo?
Não me importa se foi um artista excêntrico, drogado, heterossexual, homossexual ou pervertido. Foi um artista genial porque consegue emocionar como já não se vê mais hoje em dia!
Ou serão os “Tempos Modernos” que estão tornando as composições mais descartáveis e nem nos dão tempo de raciocinar e gostar? Isso não teria nada a ver com morrer cedo...
Bem, vamos pensar então em alguns cantores e compositores que estão batalhando na estrada pra se manter: Erasmo Carlos, por onde andam os Engenheiros do Hawai? Lobão?
Quem não morreu, nem se rendeu aos apelos da mídia está penando sim, no inferno dos homens, pra disputar o mercado da música.
Li sobre algumas teorias da conspiração. Algumas afirmam que cantores famosos teriam simulado sua própria morte para fugir da pressão, do sucesso ou do pós-sucesso. É o que poderia ter acontecido com Elvis, por exemplo. E agora com Michael.
Acho que o mistério faz parte do espetáculo. Porque tem toda aquela estrutura de gente que depende do artista mesmo depois que ele morre. E quando ele morre fatura muito mais do que se estivesse amargando o fracasso.
Michael por exemplo teria uma série de shows em Londres mês que vem para dar um “up” na carreira. Tinha dívidas... Estava com a saúde debilitada. Será que daria conta do recado? Analisando friamente a saída dele de cena foi, de certa forma, estratégica.
Agora vêm por aí coletâneas, filmes, DVDs, livros, etc, etc, etc
E sabe-se lá por quanto tempo ele vai continuar vendendo, como acontece com os Beatles, por exemplo.
De qualquer forma, não podemos tirar destes astros o mérito de ter contribuído para nos provocar algum tipo de emoção, nem que seja o estranhamento.
É essa emoção que nos lembra o tempo todo que estamos vivos, bem vivos!
E agora, Michael, o superastro da música Pop.
O furor que a notícia causou entre fãs e não-fãs, me fez lembrar quantos “bons” tiveram a carreira encerrada por tragédias.
Então analiso se foi a morte precoce que os tornou tão importantes.
Por uma série de fatores, quem morre no auge da carreira torna imortais seus sucessos e isso pode estar relacionado à tragédia. É natural nos reconhecermos no sofrimento do outro, ainda mais quando é um ídolo!
Cazuza me emociona até hoje! Alguém pode não se sensibilizar ao ouvir “Quase um Segundo”?
E “Vento no Litoral” de Renato Russo?
Não me importa se foi um artista excêntrico, drogado, heterossexual, homossexual ou pervertido. Foi um artista genial porque consegue emocionar como já não se vê mais hoje em dia!
Ou serão os “Tempos Modernos” que estão tornando as composições mais descartáveis e nem nos dão tempo de raciocinar e gostar? Isso não teria nada a ver com morrer cedo...
Bem, vamos pensar então em alguns cantores e compositores que estão batalhando na estrada pra se manter: Erasmo Carlos, por onde andam os Engenheiros do Hawai? Lobão?
Quem não morreu, nem se rendeu aos apelos da mídia está penando sim, no inferno dos homens, pra disputar o mercado da música.
Li sobre algumas teorias da conspiração. Algumas afirmam que cantores famosos teriam simulado sua própria morte para fugir da pressão, do sucesso ou do pós-sucesso. É o que poderia ter acontecido com Elvis, por exemplo. E agora com Michael.
Acho que o mistério faz parte do espetáculo. Porque tem toda aquela estrutura de gente que depende do artista mesmo depois que ele morre. E quando ele morre fatura muito mais do que se estivesse amargando o fracasso.
Michael por exemplo teria uma série de shows em Londres mês que vem para dar um “up” na carreira. Tinha dívidas... Estava com a saúde debilitada. Será que daria conta do recado? Analisando friamente a saída dele de cena foi, de certa forma, estratégica.
Agora vêm por aí coletâneas, filmes, DVDs, livros, etc, etc, etc
E sabe-se lá por quanto tempo ele vai continuar vendendo, como acontece com os Beatles, por exemplo.
De qualquer forma, não podemos tirar destes astros o mérito de ter contribuído para nos provocar algum tipo de emoção, nem que seja o estranhamento.
É essa emoção que nos lembra o tempo todo que estamos vivos, bem vivos!
15.6.09
O AMOR É CEGO?
Amor desativa o senso crítico do cérebro.
O ditado popular o amor é cego é defendido com unhas e dentes quando o assunto é relacionamento.
O ditado popular o amor é cego é defendido com unhas e dentes quando o assunto é relacionamento.
No entanto, estudos recentes comprovam que essa idéia vai muito além de um ditado popular.
É o que explica o neurologista André Palmini, da Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), quando o assunto é o efeito do amor no cérebro.
Quando a pessoa está apaixonada por alguém, seu cérebro desativa estruturas responsáveis pelo julgamento crítico e por nos manter alerta contra ameaças do ambiente , explica o especialista.
Os estudos ainda confirmam que os mecanismos cerebrais que identificam as atitudes dos outros de forma crítica são desativados.
Dessa forma o apaixonado dificilmente consegue ver os defeitos e desconfiar da pessoa amada , afirma o neurologista.
Hoje em dia, a Ciência dedica-se a entender o que motiva a mudança nas sinapses neuronais com o passar do tempo e o avanço da relação.
Com a consolidação do sentimento, a pessoa passa a ver a outra pessoa amada de maneira muito parecida com a que vê as outras pessoas.
O grande segredo da neurociência é porque as pessoas continuam juntas, mesmo com as mudanças no comportamento cerebral , afirma o especialista.
10.6.09
MULHERES FEIAS OU MARIDOS POBRES???
As fotos abaixo mostram 09 participantes de um concurso de beleza para um programa de TV nos Estados Unidos que se chama 'The Swan' (o Cisne), e o que fazem é baixá-las de peso, modificar o penteado e a cor dos cabelos, maquiagem, etc etc etc. Mudam tuuuuudo para que elas fiquem lindas.
O processo de classificação dura 3 meses e nesses 3 meses elas não podem ver a familia nem a si mesmas no espelho (senão, são desclassificadas). Fazem exercícios em academias e participam de sessões onde expõem porque estão complexadas por seu aspecto, etc.
No final de cada programa uma ganhadora é escolhida.
Depois de um incrível "makeover", as finalistas dos 09 programas estão como nas fotos.
A que ganhou na final foi a primeira da esquerda para a direita, Marnie Rygiewicz
CONCLUSÃO: SENHORES MARIDOS: INVISTAM EM SUAS MULHERES !!!
(enviado por e-mail pela minha irmã Schell)
É cedo...
(Roupa Nova, Composição: Beto/Diego)
Pode acordar que é cedo
Pra aliviar meu pranto
Pra me levar pra longe do medo
E me juntar a você.
Deixe eu contar segredos
Que me tiraram o sono
Deixe eu mostrar o quanto eu desejo
Ter você do meu lado
Pode acordar que é cedo
Pra aliviar meu pranto
Pra me levar pra longe do medo
E me juntar a você.
Deixe eu contar segredos
Que me tiraram o sono
Deixe eu mostrar o quanto eu desejo
Ter você do meu lado
Sempre que eu merecer.
Me chama, me faz acreditar nos sonhos
Saber que ainda existe um mundo
Que vai salvar a nossa história.
Me chama, me olha e diz que é tudo engano
Que a vida vai mudar meus planos
Me chama, me faz acreditar nos sonhos
Saber que ainda existe um mundo
Que vai salvar a nossa história.
Me chama, me olha e diz que é tudo engano
Que a vida vai mudar meus planos
9.6.09
MULHERES INDEPENDENTES, DEPENDENTES DO AMOR...
Quem nunca ouviu dizer que o sonho de qualquer homem é ter uma mulher determinada e independente do seu lado?
Quanta hipocrisia...
Nesta semana um amigo me disse que ele e a maioria dos seus amigos, preferem uma garota jovem, bonitinha, pobre e burra, porque assim, podem conduzir a relação do jeito que quiserem.
Isso me deixou profundamente deprimida.
Tudo o que eu mais quis na vida foi ter uma carreira bem sucedida, criar meus filhos com dignidade, e na medida do possível ser uma bela mulher. E agora fico sabendo que isso ASSUSTA os homens?
Então tudo que uma mulher bem-sucedida e independente constrói buscando o reconhecimento e admiração agora virou motivo de repulsa, de medo?
Afinal, o que na vida a gente busca se não o reconhecimento?
Material, emocional, num abraço, num sorriso, num olhar de admiração...
Sempre pensei que o amor está relacionado ao fato do companheiro sentir orgulho da pessoa com quem está e não sentir-se ameaçado por ela.
Para mim, um amor bom é aquele que reconhece e compartilha das virtudes e conquistas do outro.
Afinal, mulheres independentes também têm sentimentos, carências... Precisam se sentir frágeis de vez em quando, ganhar um abraço firme, um beijo... dar amor!
Enquanto não entendermos isso, o outro bem sucedido sempre poderá parecer uma ameaça.
Sem mais, bola pra frente! Prefiro encarar isso como mais um desafio!!!
Quanta hipocrisia...
Nesta semana um amigo me disse que ele e a maioria dos seus amigos, preferem uma garota jovem, bonitinha, pobre e burra, porque assim, podem conduzir a relação do jeito que quiserem.
Isso me deixou profundamente deprimida.
Tudo o que eu mais quis na vida foi ter uma carreira bem sucedida, criar meus filhos com dignidade, e na medida do possível ser uma bela mulher. E agora fico sabendo que isso ASSUSTA os homens?
Então tudo que uma mulher bem-sucedida e independente constrói buscando o reconhecimento e admiração agora virou motivo de repulsa, de medo?
Afinal, o que na vida a gente busca se não o reconhecimento?
Material, emocional, num abraço, num sorriso, num olhar de admiração...
Sempre pensei que o amor está relacionado ao fato do companheiro sentir orgulho da pessoa com quem está e não sentir-se ameaçado por ela.
Para mim, um amor bom é aquele que reconhece e compartilha das virtudes e conquistas do outro.
Afinal, mulheres independentes também têm sentimentos, carências... Precisam se sentir frágeis de vez em quando, ganhar um abraço firme, um beijo... dar amor!
Enquanto não entendermos isso, o outro bem sucedido sempre poderá parecer uma ameaça.
Sem mais, bola pra frente! Prefiro encarar isso como mais um desafio!!!
3.6.09
2.6.09
QUEM É O SEU AMANTE?
(Texto do Dr. Jorge Bucay - PSICÓLOGO - tradução do original 'Hay que buscarse un Amante')
Muitas pessoas têm um amante e outras gostariam de ter um. Há também as que não têm, e as que tinham e perderam.
Geralmente, são essas últimas as que vêem ao meu consultório para me contar que estão tristes ou que apresentam sintomas típicos de insônia, apatia, pessimismo, crises de choro, dores etc.
Elas me contam que suas vidas transcorrem de forma monótona e sem perspectivas, que trabalham apenas para sobreviver e que não sabem como ocupar seu tempo livre.
Enfim, são várias as maneiras que elas encontram para dizer que estão simplesmente perdendo a esperança.
Antes de me contarem tudo isto, elas já haviam visitado outros consultórios, onde receberam as condolências de um diagnóstico firme: 'Depressão', além da inevitável receita do anti-depressivo do momento.
Assim, após escutá-las atentamente, eu lhes digo que não precisam de nenhum anti-depressivo; digo-lhes que precisam de um AMANTE!
É impressionante ver a expressão dos olhos delas ao receberem meu conselho.Há as que pensam: 'Como é possível que um profissional se atreva a sugerir uma coisa dessas?!'
Há também as que, chocadas e escandalizadas, se despedem e não voltam nunca mais.Àquelas, porém, que decidem ficar e não fogem horrorizadas, eu explico o seguinte: AMANTE é 'aquilo que nos apaixona', é o que toma conta do nosso pensamento antes de pegarmos no sono e é também aquilo que, às vezes, nos impede de dormir.
O nosso AMANTE é aquilo que nos mantém distraídos em relação ao que acontece à nossa volta.. É o que nos mostra o sentido e a motivação da vida.
Às vezes encontramos o nosso amante em nosso parceiro, outras, em alguém que não é nosso parceiro, mas que nos desperta as maiores paixões e sensações incríveis.
Também podemos encontrá-lo na pesquisa científica ou na literatura, na música, na política, no esporte, no trabalho, na necessidade de transcender espiritualmente, na boa mesa, no estudo ou no prazer obsessivo do passatempo predileto...
Enfim, é 'alguém' ou 'algo' que nos faz 'namorar' a vida e nos afasta do triste destino de 'ir levando'. E o que é 'ir levando'? Ir levando é ter medo de viver.
É o vigiar a forma como os outros vivem, é o se deixar dominar pela pressão, perambular por consultórios médicos, tomar remédios multicoloridos, afastar-se do que é gratificante, observar decepcionado cada ruga nova que o espelho mostra, é se aborrecer com o calor ou com o frio, com a umidade, com o sol ou com a chuva.
Ir levando é adiar a possibilidade de desfrutar o hoje, fingindo se contentar com a incerta e frágil ilusão de que talvez possamos realizar algo amanhã.
Por favor, não se contente com 'ir levando'; procure um amante, seja também um amante e um protagonista ... DA SUA VIDA!
Acredite: O trágico não é morrer, afinal, a morte tem boa memória e nunca se esqueceu de ninguém.
O trágico é desistir de viver. Por isso, e sem mais delongas, procure um amante ...
A psicologia, após estudar muito sobre o tema, descobriu algo Transcendental: 'PARA SE ESTAR SATISFEITO, ATIVO E SENTIR-SE JOVEM E FELIZ, É PRECISO NAMORAR A VIDA.'
Texto enviado pela amiga Oli Rotava
Muitas pessoas têm um amante e outras gostariam de ter um. Há também as que não têm, e as que tinham e perderam.
Geralmente, são essas últimas as que vêem ao meu consultório para me contar que estão tristes ou que apresentam sintomas típicos de insônia, apatia, pessimismo, crises de choro, dores etc.
Elas me contam que suas vidas transcorrem de forma monótona e sem perspectivas, que trabalham apenas para sobreviver e que não sabem como ocupar seu tempo livre.
Enfim, são várias as maneiras que elas encontram para dizer que estão simplesmente perdendo a esperança.
Antes de me contarem tudo isto, elas já haviam visitado outros consultórios, onde receberam as condolências de um diagnóstico firme: 'Depressão', além da inevitável receita do anti-depressivo do momento.
Assim, após escutá-las atentamente, eu lhes digo que não precisam de nenhum anti-depressivo; digo-lhes que precisam de um AMANTE!
É impressionante ver a expressão dos olhos delas ao receberem meu conselho.Há as que pensam: 'Como é possível que um profissional se atreva a sugerir uma coisa dessas?!'
Há também as que, chocadas e escandalizadas, se despedem e não voltam nunca mais.Àquelas, porém, que decidem ficar e não fogem horrorizadas, eu explico o seguinte: AMANTE é 'aquilo que nos apaixona', é o que toma conta do nosso pensamento antes de pegarmos no sono e é também aquilo que, às vezes, nos impede de dormir.
O nosso AMANTE é aquilo que nos mantém distraídos em relação ao que acontece à nossa volta.. É o que nos mostra o sentido e a motivação da vida.
Às vezes encontramos o nosso amante em nosso parceiro, outras, em alguém que não é nosso parceiro, mas que nos desperta as maiores paixões e sensações incríveis.
Também podemos encontrá-lo na pesquisa científica ou na literatura, na música, na política, no esporte, no trabalho, na necessidade de transcender espiritualmente, na boa mesa, no estudo ou no prazer obsessivo do passatempo predileto...
Enfim, é 'alguém' ou 'algo' que nos faz 'namorar' a vida e nos afasta do triste destino de 'ir levando'. E o que é 'ir levando'? Ir levando é ter medo de viver.
É o vigiar a forma como os outros vivem, é o se deixar dominar pela pressão, perambular por consultórios médicos, tomar remédios multicoloridos, afastar-se do que é gratificante, observar decepcionado cada ruga nova que o espelho mostra, é se aborrecer com o calor ou com o frio, com a umidade, com o sol ou com a chuva.
Ir levando é adiar a possibilidade de desfrutar o hoje, fingindo se contentar com a incerta e frágil ilusão de que talvez possamos realizar algo amanhã.
Por favor, não se contente com 'ir levando'; procure um amante, seja também um amante e um protagonista ... DA SUA VIDA!
Acredite: O trágico não é morrer, afinal, a morte tem boa memória e nunca se esqueceu de ninguém.
O trágico é desistir de viver. Por isso, e sem mais delongas, procure um amante ...
A psicologia, após estudar muito sobre o tema, descobriu algo Transcendental: 'PARA SE ESTAR SATISFEITO, ATIVO E SENTIR-SE JOVEM E FELIZ, É PRECISO NAMORAR A VIDA.'
Texto enviado pela amiga Oli Rotava
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Quem sou eu
- Marilena Chociai
- Pato Branco , Paraná, Brazil
- Jornalista da Rádio e Tv Educativa do Paraná - TV Paraná Turismo. Mestra em Comunicação - Produção Audiovisual pela Universidad Europea del Atlántico. Pós graduada em Produção de Documentário pela EICTV - Escola Internacional de Cinema e TV de Cuba. Pós-graduada em Telejornalismo pela FAG. Graduada em Comunicação Social, Jornalismo, pela Fadep. Funcionária da TV Sudoeste - Rede Celinauta de Comunicação entre os anos de 1992 e 2018.