Amor desativa o senso crítico do cérebro.
O ditado popular o amor é cego é defendido com unhas e dentes quando o assunto é relacionamento.
O ditado popular o amor é cego é defendido com unhas e dentes quando o assunto é relacionamento.
No entanto, estudos recentes comprovam que essa idéia vai muito além de um ditado popular.
É o que explica o neurologista André Palmini, da Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), quando o assunto é o efeito do amor no cérebro.
Quando a pessoa está apaixonada por alguém, seu cérebro desativa estruturas responsáveis pelo julgamento crítico e por nos manter alerta contra ameaças do ambiente , explica o especialista.
Os estudos ainda confirmam que os mecanismos cerebrais que identificam as atitudes dos outros de forma crítica são desativados.
Dessa forma o apaixonado dificilmente consegue ver os defeitos e desconfiar da pessoa amada , afirma o neurologista.
Hoje em dia, a Ciência dedica-se a entender o que motiva a mudança nas sinapses neuronais com o passar do tempo e o avanço da relação.
Com a consolidação do sentimento, a pessoa passa a ver a outra pessoa amada de maneira muito parecida com a que vê as outras pessoas.
O grande segredo da neurociência é porque as pessoas continuam juntas, mesmo com as mudanças no comportamento cerebral , afirma o especialista.
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