Sempre ouvi dizer que para conhecer alguém de verdade basta dar-lhe poder.
E ao longo da vida tive “n” confirmações desta teoria.
É impressionante como as pessoas se revelam e o que são capazes de fazer quando acreditam estar “por cima”.
Vamos analisar no namoro, por exemplo.
Quando queremos conquistar, somos gentis, carinhosos, nos desdobramos para fazer coisas que podem impressionar o parceiro, por mais simples que possam parecer.
De repente, percebemos que o outro está apaixonado.
É como se eu já exercesse certo poder sobre aquela pessoa e então já não me dedico tanto.
Agora sim começo a mostrar quem realmente sou porque acredito que não preciso mais impressionar!
Até aí, tudo bem, até considero normal.
Mas algumas situações ainda conseguem me surpreender.
A política sempre proporciona cenas lamentáveis como as que estamos acostumados a ver pelos noticiários da tv, geralmente em nível nacional.
A guerra neste caso é bem mais preocupante porque além do poder e da conquista, envolve dinheiro e egos.
Neste final de semana presenciei um destes episódios lastimáveis da vida real, um pouco mais perto da gente.
No meio da disputa estava o patrimônio público, como sempre.
Na solenidade de posse do prefeito Hilário Andraschko, em Palmas, pessoas perderam a compostura, xingaram, gritaram, se ofenderam. Até agressão física rolou!
Me pareceu um círculo vicioso onde quem está no poder “se vinga” de quem já deu o que tinha que dar. Digo isso porque a antecessora, Joana D´ark de Araújo viveu algo parecido quando assumiu o poder público, há oito meses. Naquela ocasião, o ex-prefeito João de Oliveira também foi "expulso" do gabinete sob xingamentos dos opositores mais exaltados.
Não vou aqui questionar os méritos de agressores e agredidos, mas sempre acredito que este não é o caminho.
Será melhor usar o poder a partir de agora para mostrar como é possível realizar algo que realmente seja sinônimo de superioridade.
Os mandatos acabam, a história sempre se repete e às vezes os personagens mudam...
Um comentário:
Nasci em Palmas. Esta cidade sempre me surpreende. Não é só a questão do poder...
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