Enviado pelo amigo Fernando Parracho em resposta ao meu domingo entediado...
domingo é um dia de luta
de doer e de curar
de perder e recuperar
momento de ler,
de escrever (e não rasgar o poema)
dia para a busca mais intensa de si mesmo
autoprocura eterna
caminho sem volta
dupla do eu comigo (e só)
domingo serve para almoçar
e fazer a digestão que a semana não permite
dia de cochilos históricos
dia em que a saudade parece doer mais
domingo passa devagar quando se está triste
voa, quando a felicidade aparece
um domingo se tece cada um a seu modo
com agulhas e linhas que houver
até chegar a noite
que aos domingos parece perdida
mas quando está distraída
se converte em partida,
recomeço
nova vida
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